Novas tecnologias oferecem soluções que vão de portões controlados por aplicativos ao uso de leitura de placas com vantagens para moradores e administradoras
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O uso de aplicativos de controle de portões, leitura de placas e a aplicação de tags nos veículos são facilidades vistas com cada vez mais frequência nos condomínios. Isso, porque a crescente demanda por soluções tecnológicas que atendam às necessidades de segurança e praticidade leva alguns condomínios a investirem em sistemas de automação nas garagens.
As novas tecnologias podem modernizar a gestão do espaço, aumentar a segurança e otimizar o tempo dos moradores. Com benefícios para os condôminos e para as administradoras, a automação das garagens é uma tendência em condomínios de todos os padrões, incluindo os complexos habitacionais mais antigos, que necessitam de uma adequação maior, mas que podem viabilizar projetos de inovação.
De acordo com Cecília Fontes, síndica profissional e parceira do Sindicato da Habitação e Condomínios (Secovi-PR), os benefícios da automação nas garagens vão além da conveniência. Para ela, os principais pontos envolvem o aumento da segurança, a otimização do tempo dos moradores e a redução de custos operacionais para os condomínios.
Os sistemas disponíveis permitem, inclusive, um controle mais eficaz do acesso às vagas, reduzindo o risco de erros humanos ou de falhas mecânicas. “O uso de tecnologias como a identificação por radiofrequência (RFID), por exemplo, é capaz de ler automaticamente as tags dos veículos, garantindo que os portões se abram e se fechem de maneira eficiente, sem a necessidade de controle remoto”, explica.
Em relação à segurança, a automação das garagens é uma alternativa mais segura do que os métodos tradicionais. O controle de acesso através de aplicativos ou sistemas de leitura de placas oferece maior precisão na identificação dos veículos e pode reduzir consideravelmente os riscos de entrada de pessoas não autorizadas. A agilidade proporcionada por esses sistemas também é um ponto forte, pois tudo é feito de forma automatizada, o que minimiza o tempo de espera para o acesso.
Contudo, a implementação de tecnologias de automação não está isenta de desafios, especialmente em condomínios mais antigos. A síndica enfatiza que um planejamento estratégico cuidadoso é essencial para garantir que os custos do investimento inicial sejam apresentados de forma clara e que a mudança seja aprovada em assembleia. Além disso, é fundamental que os moradores sejam orientados sobre as vantagens da modernização, para que possam se adaptar com confiança às novas soluções.
A especialista ainda observa que, embora a resistência seja natural quando se trata de mudanças, a aceitação das inovações tem sido ampla. “O síndico do futuro deve se atentar a essas tecnologias que aumentam a segurança e valorizam o patrimônio do condomínio, além de oferecer mais praticidade para os moradores”, afirma.
O papel do síndico, portanto, vai além da simples administração do dia a dia. É fundamental que o síndico esteja em constante atualização, buscando novas tecnologias que ajudem a otimizar recursos e a melhorar a qualidade de vida dos condôminos. Segundo a síndica profissional, a capacitação contínua e a adaptação são essenciais para evitar problemas operacionais e garantir o bom funcionamento dos sistemas.
“Em um dos meus condomínios, por exemplo, implementamos um aplicativo que permite aos moradores abrir e fechar os portões diretamente de seus celulares. Isso trouxe mais eficiência para a portaria, que pôde focar em outras tarefas, além de dar mais liberdade e agilidade para os residentes”, compartilha.