Sinalização em dia é garantia de segurança em condomínios
O trabalho em conjunto entre síndicos, moradores, colaboradores e prestadores de serviço pode salvar vidas em emergências
É só em momentos de emergência, como quedas de luz, incêndios ou pequenos acidentes, que se percebe a real importância de uma sinalização de segurança eficiente em condomínios residenciais.
Para que as placas e indicações funcionem da forma correta sempre que necessário, elas devem ser bem pensadas, conhecidas por todos e estar com a manutenção em ordem durante todos os dias do ano.
Indicação de saídas, rotas de fuga e extintores de incêndio são os principais itens dentro da sinalização de emergência em um complexo residencial, mas há outros elementos importantes para manter a segurança de todos os moradores e prestadores de serviço.
Síndicos devem garantir cumprimento das regras
A responsabilidade pelo cuidado com esses itens é de todos, afirma a vice-presidente de Condomínios do Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR), Fátima Galvão. “O síndico, como representante oficial, deve zelar pelo patrimônio e pelos interesses do condomínio e dos condôminos, além de cumprir a legislação no que diz respeito às sinalizações”, lembra.
Tudo começa, segundo ela, com a contratação de serviços especializados, com vistorias e laudos para garantir que não haverá falhas no processo de sinalização dos condomínios e no atendimento às regras. Posteriormente, a recomendação é a criação de um calendário de vistorias e manutenções de sinalização.
“Esse pacote inclui todas as questões referentes à segurança patrimonial e laboral (dos funcionários), além da identificação de riscos e a obediência às normas existentes”, comenta. “O síndico deve cumprir todas as normas regulamentadoras dos diversos agentes públicos, como o Corpo de Bombeiros, Ministério do Trabalho e Vigilância Sanitária, além da legislação municipal pertinente”, completa.
A colocação de placas de aviso de pisos escorregadios quando molhados em momentos de higienização e o uso de cones de segurança para isolar alguma área em caso de obras ou perigo para quem circula nas dependências do condomínio são exemplos de práticas que são aplicadas para prezar pela segurança dos transeuntes.
Colaboração é fundamental
Para isso, o trabalho deve ser conjunto. Assim como o síndico tem a obrigação de zelar pela segurança de todos, os condôminos e demais frequentadores do condomínio – sejam eles visitantes ou prestadores de serviço – precisam cumprir as normas e obedecer à sinalização. Os moradores podem, até mesmo, ser penalizados conforme o regimento interno do condomínio, lembra a especialista.
“Para quem vive no local, a responsabilidade por cuidar da integridade dessa sinalização e comunicar ao síndico caso haja algum dano ou necessidade de troca também existe. Esse respeito está diretamente relacionado a fatores educacionais e culturais e pode salvar vidas”, acrescenta.
A vice-presidente de Condomínios do Secovi-PR defende que haja ações educativas constantes a respeito da sinalização para garantir o conhecimento necessário e uma convivência harmoniosa.
O que não pode faltar na sinalização de segurança?
– Atenção à legislação e normas específicas para cada área, equipamento, serviço contratado de terceiros, quadro funcional, obras ou qualquer outra atividade regulamentada;
– Conformidade com a NR-26 do Ministério do Trabalho e Emprego, que trata especificamente da sinalização e identificação de segurança nos locais de trabalho;
– Adoção das normas da NR-23 do Ministério do Trabalho, que aborda a proteção contra incêndios e estabelece diretrizes para sinalização;
– Observância das normas específicas para sinalização de elevadores, escadas, estacionamentos prioritários, entre outras.
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